quarta-feira, 1 de agosto de 2012

É hora de intensificar as ações de Greve



Em assembleia geral realizada na tarde desta terça-feira, 31 de julho, os Técnico-administrativos em Educação da Ufma decidiram - por unanimidade – intensificar a partir de amanhã (1º), as ações de greve junto aos próprios trabalhadores e à sociedade em geral.
Ezenilde Rocha, técnica-administrativa lotada no campus Chapadinha, compôs a mesa juntamente com Mariano Azevedo, presidente do Sintema.
Durante a assembleia foram avaliadas as atividades desenvolvidas pela categoria durante a 64ª SBPC. Todos avaliaram positivamente o acampamento montado em frente ao prédio Paulo Freire; as mobilizações e abordagens realizadas em meio aos estandes da feira e; principalmente, ao sucesso que foi a mobilização realizada na manhã do dia 26 de julho na entrada do campus, com o disputado café da manhã dos trabalhadores.
Mariano Azevedo, disse que durante a SBPC, mais de 10 mil informativos foram distribuídos aos participantes. Segundo Mariano, a pauta de reivindicações da categoria e os motivos da greve são os principais destaques dos materiais que continuam sendo distribuídos para a sociedade maranhense.
Em um dos informes de greve, a categoria foi informada que o Ministro de Educação, Aloizio Mercadante, convocou a Fasubra e o Comando Nacional de Greve – CNG, para uma reunião ocorrida ontem (30). Na reunião, o Ministro teria dado a palavra de interceder pessoalmente junto a Ministra do Planejamento, Mirian Belchior, no intuito de conseguir uma proposta razoável para os Técnico-administrativos.
Entretanto, foi ventilado pelo Ministro, que o Governo planeja apresentar uma proposta que quebra a paridade entre ativos e aposentados, onde neste momento, apenas os servidores da ativa seriam contemplados com um suposto reajuste.
Vários trabalhadores se manifestaram durante a assembleia. Lúcio Flávio, Cláudio Bezerra, Ademar Sena, Graça Ferro, Marta, entre outros, foram enfáticos ao destacar que é hora de intensificar as ações de greve, já que o orçamento do Governo Federal fecha dia 30 de agosto. “Não podemos de forma alguma, aceitar que haja reajuste apenas para uma parte da categoria, por isso, precisamos nos mobilizar para conquistar vitórias para o conjunto dos trabalhadores”, disse Graça Ferro.
Para Ezenilde Rocha, é preciso fortalecer a adesão dos trabalhadores à greve e as mobilizações que acontecem em torno dela. “Em Chapadinha somos onze Técnico-administrativos e todos aderiram ao movimento”, finalizou Ezenilde.

CAFÉ DA MANHÃ – DIA 02 DE AGOSTO DE 2012.
Durante a assembleia foi aprovada a realização de mais uma edição do Café da Manhã na entrada do campus, com o intuito de continuar divulgando o movimento paredista da categoria.
Então anote e participe: Café da Manhã, dia 02 de agosto, a partir das 7h, no portão central de entrada do Campus do Bacanga.
Fonte: Imprensa Sintema

Servidores de todo o Brasil foram às ruas nesta terça cobrar uma proposta imediata do governo Dilma às reivindicações urgentes do setor


Servidores federais de todo o Brasil protagonizaram nesta terça-feira mais um dia histórico na luta unificada da categoria pela valorização dos trabalhadores do setor e serviços públicos de qualidade para a população. Em todas as capitais onde há servidores em greve houve hoje manifestações que retratam não só a força da categoria como mostra que os servidores não vão desistir enquanto o governo da presidenta Dilma Rousseff não apresentar propostas às reivindicações mais urgentes do setor. Em Brasília (foto), milhares de servidores em greve marcharam na Esplanada dos Ministérios e fizeram paradas nos ministérios do Planejamento e Fazenda onde cobraram a abertura dos cofres não só para banqueiros e o empresariado, mas também para o atendimento emergencial aos servidores e melhorias e investimento para o setor público.
No Rio de Janeiro 10 mil servidores foram às ruas cobrar propostas do governo às demandas da categoria. Em Goiás os servidores fecharam a BR-153 também em protesto. O mesmo se repetiu em Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Manaus (AM), Salvador (BA), Recife (PE), Fortaleza (CE), Belém (PA), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG), em absolutamente todas as capitais do Brasil que estão com servidores em greve. Esta terça ficará gravada na história de lutas dos servidores.

Ontem, às vésperas da realização deste Dia Nacional de Luta, o Ministério do Planejamento anunciou o cancelamento de todas as reuniões que estavam agendadas com as entidades representativas dos servidores em greve. Alegando estar dialogando internamente para apresentar soluções às negociações em curso o Planejamento adiou a apresentação de respostas para a semana que vai de 13 a 17 de agosto. A decisão colocou os servidores em estado máximo de alerta já que o Executivo tem só até o dia 31 de agosto para enviar propostas com previsão orçamentária ao Congresso Nacional.

Para assegurar as respostas positivas que os servidores tanto anseiam a orientação da Condsef e do Comando Nacional de Greve continua sendo a do fortalecimento completo e total da greve. O cancelamento das reuniões no Planejamento e as incertezas que continuam pairando no processo de negociações com os servidores fez com que categorias que ainda não haviam aderido a greve aprovassem a paralisação por tempo indeterminado que segue cada vez mais forte. Na base da Condsef, mais de 26 categorias em 25 estados e no Distrito Federal estão em greve. E categorias como a dos professores universitários, técnicos das universidades, IBGE, entre outros, também seguem firmes na luta pela valorização dos servidores e serviços públicos.

Só falta vontade política – As tratativas com o governo não têm sido fáceis. Quando o assunto é buscar soluções para melhorar a situação do setor público, o governo adota discursos contraditórios. Enquanto insiste em dizer que o momento é de austeridade e só apresentou proposta oficial aos docentes - inclusive rejeitada pela maioria da categoria - o ministério já divulgou um relatório (veja aqui) com previsões otimistas que apontam economia crescente para o Brasil. Segundo o Planejamento, a economia brasileira voltou a recuperar o dinamismo e vem acelerando o crescimento. Para a Condsef e o Comando Nacional de Greve, mais do que nunca fica claro que o problema do governo em não atender a pauta de reivindicações urgentes dos servidores não é financeiro e sim falta de vontade política.

Enquanto promove anúncios frequentes de pacotes de “incentivo” à indústria, o governo Dilma tem preferido endurecer com os servidores em greve determinando corte de ponto e publicando decretos inconstitucionais para substituir servidores na luta do que apresentar uma proposta que dê conta de solucionar o conflito instalado. Para os servidores o discurso predominante é o da crise, que não há dinheiro, mas quando o assunto é atender demandas de minorias privilegiadas sempre há verba no governo Dilma. Recentemente, o governo anunciou mais um pacote para o setor automobilístico que concedeu mais de R$2 bilhões em isenção de impostos ao setor.

Entre 2011 e 2012, o governo concedeu a empresários aproximadamente R$155 bi em isenção fiscal. Em contrapartida, no mesmo período, contingenciou das areas sociais mais de R$ 105 bi. Fica claro que o discurso de austeridade, portanto, aparece apenas quando o diálogo envolve servidores e serviços públicos.

Mobilização deve ser reforçada – Frente ao cenário otimista propagado pelo próprio governo, os servidores não entendem o motivo do discurso de austeridade imperar apenas no diálogo com a categoria. Por isso, o objetivo de todas as atividades de mobilização promovidas este ano e que ainda devem ocorrer têm sido chamar atenção do governo para a necessidade de buscar avanços urgentes nos processos de negociação. A expectativa dos servidores continua sendo de que avanços nas negociações sejam alcançados e para isso a mobilização deve ser reforçada.

Continue acompanhando e participe das atividades em defesa dos servidores e serviços públicos em seu estado. As ações de mobilização e novas informações sobre o processo de negociações com o governo seguem sendo divulgadas aqui em nossa página. 

Fonte: Condsef

Ato da CUT-DF para Brasília em defesa dos/as servidores/as federais

A pressão da CUT-DF e dos servidores públicos federais da região continua grande para que o governo negocie, em nível nacional, com a categoria. Na tarde desta segunda-feira (30), centenas de trabalhadores, dos setores público e privado, se uniram à Central no ato em defesa da luta do funcionalismo público. Faixas, apitos, palavras de ordem e muita disposição de luta mostraram à sociedade os motivos da paralisação dos trabalhos do serviço público e ao governo a capacidade de organização da classe trabalhadora.

Logo pela manhã, algumas agências do Banco Itaú foram fechadas. Além de pedir o fim da precarização dos direitos dos bancários, a ação – realizada pelo Sindicato dos Bancários, Vigilantes e Sindesv – apoiou a luta dos servidores públicos federais.

Às 16h, inúmeras bandeiras vermelhas foram agitadas na rodoviária do Plano Piloto. Na atividade, integrada por diversos sindicatos cutistas, foram distribuídos à sociedade panfletos sobre os motivos da greve e a necessidade de se atender a pauta de reivindicação dos servidores públicos federais. Na plataforma inferior da rodoviária, o SindiSaúde preparou atendimento médico, jurídico e psicológico à população. “Essa também é uma forma de mostrar para a sociedade e para o governo que os trabalhadores da Saúde no DF apoiam a luta dos servidores públicos federais para que possamos ter, de fato, um serviço público de qualidade”, afirmou a dirigente sindical do SindiSaúde e da CUT-DF, Marli Rodrigues.

Os manifestantes ainda ocuparam parte do acesso dos ônibus à rodoviária. Em marcha, os trabalhadores revezaram o microfone para explicar para a sociedade o motivo da greve dos servidores públicos, além de reforçar o apoio da CUT-DF e dos sindicatos filiados à luta do funcionalismo. “A CUT-DF e os sindicatos filiados vieram às ruas mostrar para o governo que temos capacidade de organização e podemos parar essa cidade. Nossa luta vai além da garantia de salários dignos aos servidores públicos, queremos a valorização do servidor e a consequente valorização do serviço público. Nossa pressão continuará até que governo negocie com o funcionalismo”, afirmou o presidente da CUT-DF, Rodrigo Britto.

Os manifestantes ainda ocuparam por alguns minutos a pista paralela à rodoviária do Plano Piloto – sentido Congresso Nacional. Debaixo do semáforo, os trabalhadores estenderam faixas em apoio à greve do funcionalismo. De lá, os manifestantes seguiram pelo Eixo Sul até o Conic, onde o ato em defesa da luta dos servidores públicos federais foi finalizado.

Nesta terça-feira, 31, Dia Nacional de Luta, mais uma vez o DF se organiza para marchar e pressionar o governo a atender a pauta de negociação apresentada pelos servidores públicos federais. Desta vez, os manifestantes se concentrarão às 9h30 na Catedral e descerão em marcha pela Esplanada dos Ministérios.

A promessa do governo federal é de que os servidores públicos federais teriam uma resposta sobre a pauta de reivindicação ainda nesta terça-feira, 31. Entretanto, o ministério do Planejamento cancelou todas as reuniões com os representantes dos servidores e afirmou que novos encontros só serão agendados a partir de 13 de agosto. Os servidores públicos federais tentam negociar a pauta de reivindicações desde janeiro deste ano.

Fonte: CUT

Prefeitura paga mês de julho dos servidores nesta terça-feira

             A Prefeitura de São Luís realizou nesta terça-feira, (31) o pagamento dos vencimentos de todos os servidores municipais referente ao mês de julho.
Com esta medida a Prefeitura continua priorizando os salários dos funcionários e valorizando os servidores com o pagamento dos vencimentos dentro do mês de competência.
Fonte: SECOM da Prefeitura de São Luís